Postagens

O Estopim do movimento Fascista, a socialização economica e política, Ugo Spirito e Sérgio Panunzio.

Imagem
A nossa análise circunda no período onde o Fascismo decaira enquanto regime na Itália, durante um curto espaço de tempo onde todas as posições mais relevantes do "Fascismo de primeira hora" ou o Fascismo de "San sepulcro" retornam a tona. Numa perspectiva histórica, durante o outono de 1943, o inimigo número um de Mussolini não era mais o socialismo-marxismo, mas o capitalismo Plutocratico, que outrora antes lhe havia dado apoio durante seus 20 anos de regime. O sistema que o traíra e, sobretudo, a burguesia, fora responsável  pelo naufrágio da Itália. A inflexão já acontecera bem antes, no auge do poder e da glória, quando tinha conduzido o fascismo pela via "totalitária" que ele considerava a única forma de assegurar perenidade histórica de sua nação. Nesss ínterim, o apelo  as raízes  , às origens do sansepolcrismo, se faz necessário. Podemos averiguar tal propósito  conforme o texto do 18º e derradeiro item do manifesto ou "Carta de Verona",

Uma esquerda ignorante, e Gramsci como politologo Nacional.

Imagem
A fragilidade intelectual da Esquerda Caviar no Brasil é estarrecedor. Agentes ou melhor causa eficiente de um fenômeno chamado Bolsonaro, a cada ano que se passa, mais inúteis e infantis são suas conjecturas, suas idiossincrasias e elucubrações. Mas, eu nem preciso continuar a dizer obviedades, meu intuito aqui é apenas propor uma observação.  Destarte, a figura do intelectual do marxista Sardo Antonio Gramsci, torna-se aqui  fundamental para nós nacionalistas, seja vc no espectro a esquerda ou a direita.  Segundo o sardo, em um dos seus cadernos, para ele  o "cosmopolitismo" tradicional italiano deveria tornar-se um cosmopolitismo de tipo moderno, ou seja, capaz de assegurar as melhores condições de desenvolvimento ao homem-trabalho italiano, em uma das suas passagens ele dizia que:  “Colaborar para reconstruir o mundo economicamente de modo unitário está na tradição do povo italiano e na história italiana, não para dominá-lo hegemonicamente e se apropriar do fruto do traba

Oswald Spengler, O homem e a técnica.

Imagem
Em 1931, Oswald Spengler com toda sua genialidade diagnosticou como um grande visionário intelectual, não só a queda do ocidente, mas pelos meios ou causas existentes para a queda, uma delas foi escrita em seu livro clássico ( O homem e a técnica). Segundo ele,  a mecanização do mundo entrou numa fase de hipertensão altamente perigosa. A imagem da terra, com toda sua fauna e flora e homens, se modificou. Dentro de alguns decênios haverão desaparecido as grandes selvas, transformadas em papel de jornal; e se terão produzido mudanças de clima que ameaçarão a agricultura de populações inteiras. As Inumeráveis espécies animais se extinguem quase por completo, as raças humanas inteiras chegaram quase ao ponto de extinção, como os pele-vermelhas da América e os índios da Austrália. Para ele, todas as coisas orgânicas estão sucumbindo à organização Superficial moderna.  "Um mundo artificial está impregnando e envenenando o natural.  A própria Civilização se tornou uma máquina que faz, ou

Gustav Le Bon, a psicologia das Multidões.

Imagem
  Um dos maiores intelectuais do século passado, um homen visionário, Le Bon durante as décadas de 1890, voltou-se para a psicologia e sociologia, campos onde lançou seus trabalhos mais bem sucedidos. No seu livro mais famoso ( Psicologia das Multidões) ele partiu de um pressuposto muito interessante. Uma visão de que multidões não são a soma de suas partes singulares, com suas qualidades determinadas, mas,  ele  propunha uma visão em  que dentro de multidões forma-se uma nova entidade psicológica, cujas características ou propriedades são determinadas pelo "Inconsciente coletivo" da multidão.  Le Bon teorizou que a nova entidade, a chamada "multidão psicológica", emerge da incorporação da população reunida, não apenas formando um novo corpo, mas também criando uma "inconsciência" coletiva. Por exemplo , quando um grupo de pessoas se reúne e se aglutina para formar uma multidão, ali existe  uma "influência magnética dada pela multidão" que transm

Como Olavo conseguiu deturpar um conceito gramsciano e moldou a mente de milhares de brasileiros.

Imagem
  Não é de hoje que a figura de Olavo de Carvalho vem sendo importante para mudança da mentalidade política no Brasil. Olavo, falecido a pouco tempo, transformou-se em pedra filosofal da classe média brasileira, com uma alta projeção nas mídias alternativas, e com uma série de obras publicadas, Olavo cativou o brasileiro que naquele momento encontrará um terreno fértil para suas teses e elucubrações. bom, esse pequeno artigo não tende a defesa de marxismos, ou esquerdas politicas no brasil, mas simplesmente demonstrar e desconstruir os erros de Olavo, e como Olavo ( consciente ou não) disso criou uma serie de pseudo argumentos que solidificaram uma serie de concepções dentro da formação teórico politica da direita brasileira. Vejamos, em um dos seus livros mais importantes, o Nova Era e a Revolução Cultural Olavo diz;  (A Nova Era e a Revolução Cultural: Capítulo II) Capítulo II STO. ANTONIO GRAMSCI E A SALVAÇÃO DO BRASIL "Para operar essa virada, Gramsci estabeleceu uma distinção

A razão na História, o Slavofilismo, e Putin..

Imagem
Os intelectuais Trubetzkoy e Nikolai Berdiaev, grandes nomes do nacionalismo Russo, este ultimo desenvolveu a sofiologia, o conceito  relativo à sabedoria, bem como um conceito teológico referente à sabedoria de Deus. Em (A Europa e a Humanidade)  Trubetzkoy, postula que  Por sua própria natureza, a Eurásia está historicamente destinada a compreender uma única entidade estatal.  Trubetzkoy  por sua vez, nega qualquer substância política significativa às relações entre os estados europeus. Ele entendia que  eles formam uma única entidade política, porém subdividida  culturalmente  , impulsionada pelo chauvinismo pan-europeu, além de constituído por uma combinação de interesses próprios e uma missão europeia de civilizar.. A posição de Trubetzkoy  nesse caso, é que a única alternativa viável tanto para a Europa quanto para a "humanidade" seria uma entidade intermediária, semelhante à Europa em sua diversidade cultural inerente, mas diferente no que a faz se unir politicamente. 

O Escravismo Negro, um olhar histórico.

Imagem
Quando ouvimos falar sobre escravidão no Brasil geralmente o que temos são uma sopa de estereótipos sobre a vida do negro escravo, mas, um fato curioso e muito interessante poucas vezes anunciado, é que a historiografia brasileira ( independente das posições e esquemas ideológicos, demonstra uma outra realidade, uma dessas realidades, é a vida de um escravo no Brasil, de preferência o urbano, ou escravo ganhador ou de ganho, marcado pela presença baiana ( necessáriamente soteropolitana, e carioca ). Contudo, nos últimos anos, muitos estudos tem demonstrado que a escravidão ( principalmente esse estilo de escravismo) estaria costurando uma série de elementos que configuram um ponto de vista muito mais complexo e nada efêmero para as circunstâncias sociais da escravidão nos seus últimos séculos. No caso da escravidão urbana, ao que tudo indica, já seria uma espécie de  articulação interna e metamórfica capitalista. Na escravidão urbana, no caso do ganho as chances de o escravo superar su