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Contraponto: Quando o Nacionalismo não era Fascismo.

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O leitor pode está se perguntando agora, de onde surgiu essa ideia de que o Fascismo não é Nacionalista? Bom, pode soar estranho essa distinção que faço, mas, nunca foi para "Associação Nacionalista italiana" e para os próprios fascistas lá no início da década do século XX.  Muito antes da existência do "Fascismo" Italiano, o fenômeno Nacionalista já atuava dentro da Itália do finalzinho do século XIX e início do XX, numa época que seria impossível associar os próprios "Fasci" a qualquer rótulo "direitista" ou "extrema direita" na política polarizada do mundo atual.  Foi Alfredo Oriani,  escritor que esteve durante muito tempo ligado sobretudo a publicações históricas e políticas, da poesia nacional italiana,  formalizou uma primeira base ideológica para o que entendemos de nacionalismo italiano, são nas obras  Fino a Dogali , em que analisava as causas da crise religiosa e económica da nova Itália;  A luta política na Itália   que narr

O Fracasso civilizatório.

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"O Brasil é uma merda!" Já apontava o saudoso sociólogo Alberto Guerreiro Ramos. Bom, ele estava coberto de razão, o vendaval de loucura de um país congolizado é estarrecedor.  Não precisamos ter o QI elevadíssimo para ter noção de que estamos mais perdidos que "cego em tiroteio." O que se vê hoje é um estágio de decadência coletiva nunca visto antes. Aquilo que o próprio Guerreiro chamava de  "subjetividade" social,  é algo que no Brasil ainda não alcançou, e talvez nunca alcançará. Essa "subjetividade aprofundada" só pode trilhar um caminho evolutivo, uma superveniência,  na medida em que a população se libera dos padrões precários de existência, algo impensável nos dias de hoje. Nas palavras do sociólogo:  “Só adquire a possibilidade de autodeterminação o povo que, libertando-se da motivação grosseira, dos místeres puramente biológicos, transfere seus inte-resses para motivos cada vez mais requintados.” É bem óbvio que, a autodeterminação está

"Atlantismo" excerto rápido.

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Nos dias atuais o termo tem ganhado notoriedade nos meios político-sociais brasileiros, eu mesmo partilho dessa perspectiva. Mas de onde surgiu o termo? Quem o criou ? Essas são perguntas cernes para entendermos a questão.  A ideia e surgimento do termo se deu de  forma mais específica para se referir ao apoio às alianças militares do Atlântico Norte,  ou seja, a grosso modo implica numa cooperação mais ampla, valores percebidos profundamente compartilhados, uma fusão de culturas diplomáticas,  bem como como um senso de comunidade e algum grau de integração entre a América do Norte e a Europa Ocidental.  Contudo, n a prática, o grande nome dessa tendência foi sem dúvida , o Paul Cravath, um proeminente advogado, diplomata americano foi influente na política externa dos EUA durante o início do século XX por lá.  Junto a Council on Foreingn Relations uma  organização  composta por eminentes  advogados, banqueiros, acadêmicos e políticos do  nordeste dos Estados Unidos  , que se compromet

O Estopim do movimento Fascista, a socialização economica e política, Ugo Spirito e Sérgio Panunzio.

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A nossa análise circunda no período onde o Fascismo decaira enquanto regime na Itália, durante um curto espaço de tempo onde todas as posições mais relevantes do "Fascismo de primeira hora" ou o Fascismo de "San sepulcro" retornam a tona. Numa perspectiva histórica, durante o outono de 1943, o inimigo número um de Mussolini não era mais o socialismo-marxismo, mas o capitalismo Plutocratico, que outrora antes lhe havia dado apoio durante seus 20 anos de regime. O sistema que o traíra e, sobretudo, a burguesia, fora responsável  pelo naufrágio da Itália. A inflexão já acontecera bem antes, no auge do poder e da glória, quando tinha conduzido o fascismo pela via "totalitária" que ele considerava a única forma de assegurar perenidade histórica de sua nação. Nesss ínterim, o apelo  as raízes  , às origens do sansepolcrismo, se faz necessário. Podemos averiguar tal propósito  conforme o texto do 18º e derradeiro item do manifesto ou "Carta de Verona",

Uma esquerda ignorante, e Gramsci como politologo Nacional.

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A fragilidade intelectual da Esquerda Caviar no Brasil é estarrecedor. Agentes ou melhor causa eficiente de um fenômeno chamado Bolsonaro, a cada ano que se passa, mais inúteis e infantis são suas conjecturas, suas idiossincrasias e elucubrações. Mas, eu nem preciso continuar a dizer obviedades, meu intuito aqui é apenas propor uma observação.  Destarte, a figura do intelectual do marxista Sardo Antonio Gramsci, torna-se aqui  fundamental para nós nacionalistas, seja vc no espectro a esquerda ou a direita.  Segundo o sardo, em um dos seus cadernos, para ele  o "cosmopolitismo" tradicional italiano deveria tornar-se um cosmopolitismo de tipo moderno, ou seja, capaz de assegurar as melhores condições de desenvolvimento ao homem-trabalho italiano, em uma das suas passagens ele dizia que:  “Colaborar para reconstruir o mundo economicamente de modo unitário está na tradição do povo italiano e na história italiana, não para dominá-lo hegemonicamente e se apropriar do fruto do traba

Oswald Spengler, O homem e a técnica.

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Em 1931, Oswald Spengler com toda sua genialidade diagnosticou como um grande visionário intelectual, não só a queda do ocidente, mas pelos meios ou causas existentes para a queda, uma delas foi escrita em seu livro clássico ( O homem e a técnica). Segundo ele,  a mecanização do mundo entrou numa fase de hipertensão altamente perigosa. A imagem da terra, com toda sua fauna e flora e homens, se modificou. Dentro de alguns decênios haverão desaparecido as grandes selvas, transformadas em papel de jornal; e se terão produzido mudanças de clima que ameaçarão a agricultura de populações inteiras. As Inumeráveis espécies animais se extinguem quase por completo, as raças humanas inteiras chegaram quase ao ponto de extinção, como os pele-vermelhas da América e os índios da Austrália. Para ele, todas as coisas orgânicas estão sucumbindo à organização Superficial moderna.  "Um mundo artificial está impregnando e envenenando o natural.  A própria Civilização se tornou uma máquina que faz, ou

Gustav Le Bon, a psicologia das Multidões.

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  Um dos maiores intelectuais do século passado, um homen visionário, Le Bon durante as décadas de 1890, voltou-se para a psicologia e sociologia, campos onde lançou seus trabalhos mais bem sucedidos. No seu livro mais famoso ( Psicologia das Multidões) ele partiu de um pressuposto muito interessante. Uma visão de que multidões não são a soma de suas partes singulares, com suas qualidades determinadas, mas,  ele  propunha uma visão em  que dentro de multidões forma-se uma nova entidade psicológica, cujas características ou propriedades são determinadas pelo "Inconsciente coletivo" da multidão.  Le Bon teorizou que a nova entidade, a chamada "multidão psicológica", emerge da incorporação da população reunida, não apenas formando um novo corpo, mas também criando uma "inconsciência" coletiva. Por exemplo , quando um grupo de pessoas se reúne e se aglutina para formar uma multidão, ali existe  uma "influência magnética dada pela multidão" que transm